segunda-feira, 18 de setembro de 2017

JOÃO LUIS INÊS VAZ



João Luis com o irmão Carlos
O nosso conterrâneo João Luís da Inês Vaz – filho do Ti Zé Catrina – doutor em pré-história e arqueologia pela Universidade de Coimbra “é considerado um dos mais reputados estudiosos, a nível internacional, dos Lusitanos e da Lusitânia Romana”, segundo vem referido no livro “Grandes Enigmas da História de Portugal” Lisboa, 2008.

Este nosso ilustre conterrâneo, publicou em 2009 o livro “Lusitanos no Tempo de Viriato”. Fiquei desde então a pensar no parágrafo que ali é estampado, referindo-se à “metade oriental do concelho do Sabugal”:

“Ainda hoje o cavalo continua a ser o animal mais respeitado e mais apreciado pelos habitantes desta região, continuando a ser alvo de grande estima. Ora pensamos que esta situação é tradicional, vinda desses longínquos tempos lusitanos”.
 

Desde que li este parágrafo, quando penso ou leio alguma coisa sobre a nossa história, vem-me à memória inevitavelmente esta ideia de que os antigos povoadores da nossa terra, ainda por aqui continuam.

Diz ainda o João Luís que a “maluta” que ainda há poucos anos se praticava no Soito, e em que o prémio do vencedor era apenas o de ser considerado o mais valente, vem precisamente das lutas de pugilato e corrida que o historiador romano Estrabão atribui aos Lusitanos do seu tempo.


A Lusitânia no tempo de Viriato é situada entre o Douro e o Tejo abrangendo a zona da atual Beira Interior - Beira Alta e Beira Baixa Alta e Baixa, parte da Beira Litoral e um pouco do Alto Alentejo.

À chegada dos Romanos, os Lusitanos estavam constituídos em povo com costumes mais ou menos uniformes que se foram mantendo e que apuraram com a assimilação da civilização romana.
 
Temos então de investigar mais um pouco sobre quem foram os antepassados do Soito e qual seria o feitio, o caráter, os hábitos desses antepassados para melhor nos conhecermos a nós próprios.

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