João Luis com o irmão Carlos |
O nosso conterrâneo João
Luís da Inês Vaz – filho do Ti Zé Catrina – doutor em pré-história e
arqueologia pela Universidade de Coimbra “é considerado um dos mais reputados
estudiosos, a nível internacional, dos Lusitanos e da Lusitânia Romana”,
segundo vem referido no livro “Grandes Enigmas da História de Portugal” Lisboa,
2008.
Este nosso ilustre
conterrâneo, publicou em 2009 o livro “Lusitanos no Tempo de Viriato”. Fiquei desde
então a pensar no parágrafo que ali é estampado, referindo-se à “metade oriental
do concelho do Sabugal”:
“Ainda
hoje o cavalo continua a ser o animal mais respeitado e mais apreciado pelos
habitantes desta região, continuando a ser alvo de grande estima. Ora pensamos
que esta situação é tradicional, vinda desses longínquos tempos lusitanos”.
Desde que li este
parágrafo, quando penso ou leio alguma coisa sobre a nossa história, vem-me à
memória inevitavelmente esta ideia de que os antigos povoadores da nossa terra,
ainda por aqui continuam.
Diz ainda o João Luís
que a “maluta” que ainda há poucos anos se praticava no Soito, e em que o
prémio do vencedor era apenas o de ser considerado o mais valente, vem
precisamente das lutas de pugilato e corrida que o historiador romano Estrabão
atribui aos Lusitanos do seu tempo.
A Lusitânia no tempo de Viriato é situada entre o Douro e o Tejo abrangendo a zona da atual Beira Interior - Beira Alta e Beira Baixa Alta e Baixa, parte da Beira Litoral e um pouco do Alto Alentejo.
À chegada dos Romanos, os Lusitanos estavam constituídos em povo com costumes mais ou menos uniformes que se foram mantendo e que apuraram com a assimilação da civilização romana.
Temos então de
investigar mais um pouco sobre quem foram os antepassados do Soito e qual seria
o feitio, o caráter, os hábitos desses antepassados para melhor nos conhecermos
a nós próprios.
Oportuníssimo dado histórico
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