O Ti Eugénio,
recentemente falecido, nasceu no Soito em 25 de Abril de 1927. Filho de José
Francisco Duarte e Elvira dos Santos. Casou Alice Aristides, filha de Manuel
Aristides (Impedido) e Benedita Dias, de quem teve três filhos.
O Ti Eugénio
aprendeu a profissão de carpinteiro com o pai e, com ele, tomou o gosto pela
cultura popular. Esteve em França, foi empreiteiro de construção. Homem de
esquerda, ficou muito orgulhoso na data do seu nascimento, 25 de Abril, porque
já vinha do seu pai e ficou com ele e família a oposição ao anterior regime
político, deposto precisamente nessa data.Entusiasta das manifestações culturais, esteve na génese nas festas de S. Cristóvão em 1964, tendo sido vários anos mordomo.
Sempre atento ao progresso do Soito, esteve no primeiro grupo que, em 1981, fundou a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Soito, tendo sido da primeira direção e de outras posteriores.
Em 2009 publicou um livro com o título "Baú da Memória... o Soito de antigamente", no qual compilou as crónicas que foi publicando no jornal "Cinco Quinas", ao longo de três anos, sobre os costumes do Soito, no século XX e até anteriormente.
Diferente do
livro de José Manuel Lousa Gomes, na medida em que não tem nenhum limite de
tempo ao qual sujeite as suas MEMÓRIAS.
Até 2009, o Ti Eugénio
faz-nos a apresentação do essencial dos costumes do Soito e das transformações
que foram ocorrendo. Cita factos e datas de acontecimentos desde que se lembra.
A sua visão crítica e desapaixonada dos acontecimentos do Soito no séc. XX, torna este
livro indispensável para todos os que queiram ter informação sobre a nossa freguesia e nosso feitio.
Diz o Ti
Eugénio: “Gostaria que os leitores gostassem tanto destas memórias, como o
prazer que me deu rememorá-las e escrevê-las para “memória futura”.
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