Em 1946 foi publicada a sua obra: Memórias sobre o
Concelho do Sabugal, publicação promovida pelo seu filho Fernando da Silva
Correia.
Segundo é explicado na introdução com o título: “AO LEITOR”, o livro
resulta de um trabalho escolar inicial de 1884, ampliado em 1890, recebendo em 1905 a forma definitiva que, “com retoques do A. até 1945” foi publicada em 1946 com
edição da Federação dos Municípios da Beira Serra.
Segundo afirma o filho, Fernando da Silva Correia, o
autor esteve “afastado do Sabugal desde 1904” e a partir daí não conseguiu
retocar o seu trabalho com o escrúpulo que a sua “curiosidade intelectual”
desejaria e, relativamente ao aspeto histórico, não deve procurar-se no livro o
rigor de um profissional.
Isto não desvaloriza a obra já que nos apresenta
elementos importantes e únicos de todas as freguesias do concelho do Sabugal,
nomeadamente do Soito.
Só que esta obra valiosa tem sido de um prejuízo incalculável
para o Soito ao afirmar que a nossa freguesia “de um simples lugarejo que era no
século XVIII, se transformou numa das maiores e mais florescentes de todo o
concelho. De presumir é mesmo que fosse, em tempos não muito remotos,
insignificante povoado não só por que fazia parte da freguesia da Nave, mas sobretudo
porque antigos corógrafos nem dela dão notícia”.
Com a implantação, a fixação desta ideia de freguesia recente muitas investigações que podiam fazer-se sobre a nossa história, foram postas de parte.
Com a implantação, a fixação desta ideia de freguesia recente muitas investigações que podiam fazer-se sobre a nossa história, foram postas de parte.
Muitos soitenses têm procurado
combater esta ideia completamente falsa de Joaquim Manuel Correia, mas segundo
o princípio de que quem chega primeiro é que se impõe, é difícil fazer reverter
esta ideia.
Então, este BLOG pretende dar um ABANÃO e fazer os
soitenses irem ao encontro das origens da sua povoação e da sua cultura.
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